segunda-feira, 20 de maio de 2013


















POWER TRIO
Um power trio é um formato de banda de rock and roll popularizado na década de 1960. O power trio tradicional é composto por uma guitarra, um baixo e uma bateria.
Exemplos: The Jimi Hendrix Experience, The Police, The Jam, Nirvana, Engenheiros do Hawaii (em sua segunda formação), Rush, Muse, Motörhead, Cream, Taste, 
Emerson, Lake & Palmer, Green Day, The Who, Muse, Rush, Motorhead (durante alguns anos teve companhia de um segundo guitarrista, mas a formação clássica e a formação atual são compostas por um trio), Blink-182, Paralamas do Sucesso, Dr. Sin, ZZ Top, The Winery Dogs, John Mayer Trio.
O Power-Trio tem suas origens no blues, artistas como MUDDY WATERS não precisavam de mais que um baixista e um baterista para os acompanhar.
Nos anos 60 The JIMI HENDRIX  EXPERIENCE, CREAM, BLUE CHEER e GRAND FUNK RAILROAD  popularizaram esse tipo de formação e mudaram toda a forma de compor do rock.
Bandas como BLACK SABBATHLED ZEPPELIN, THE WHO e muitas outras utilizavam o conceito de power-trio (guitarra,baixo e bateria), porém tinham um músico a mais: o vocalista. Outras bandas utilizavam em suas formações o orgão elétrico. Tais como ATOMIC ROOSTER (que também tinha vocalista) e EMERSON, LAKE & PALMER.
No Brasil o PATRULHA DO ESPAÇO acredito que seja o Power-trio de maior nome.
No final das contas eu fiz essa lista para lhes mostrar os mais notáveis dos power-trios.

Lembrando que não foi apenas nos anos 60 que bandas como essas fizeram sucesso, ZZ TOP, MEAT PUPPETS, THE POLICE, BUDGIE, MOUNTAIN, STEVIE RAY VAUGHAN, mais recentemente o THEM CROOKED VULTURES, mas além desses muitos outros power-trios fizeram sucesso com o passar do tempo.

ANIVERSARIANTE - 20 de Maio
Joe Cocker

quarta-feira, 15 de maio de 2013

10  LETRAS  DE  MÚSICA  INTERESSANTES
01 – Diariamente (Nando Reis)
02 – Veja Bem, Meu Bem (Marcelo Camelo)
03 – Cálice (Chico Buarque / Gilbero Gil)
04 – Ouro de Tolo (Raul Seixas)
05 – Cotidiano (Chico Buarque)
06 – Classe Média (Max Gonzaga)
07 – Bom Conselho (Chico Buarque)
08 – Nordeste Independente (Bráulio Tavares/Ivanildo Vilanova)
09 – Nós Vamos Invadir Sua Praia (Ultraje a Rigor)
10 – Rock da Cachorra (Eduardo Dusek)

ANIVERSARIANTE DA MÚSICA – 16 de Maio
- Krist Novoselic (baixista do Nirvana)

GRANDES ÁLBUNS DA MÚSICA BRASILEIRA
DOCES BÁRBAROS
Gil, Bethânia, Caetano e Gal
Registro ao vivo da turnê de concepção hippie do grupo Doces Bárbaros, que teve a carreira interrompida em Florianópolis quando Gil foi preso por porte de maconha e internado em uma clínica. Show e disco, apesar do sucesso, foram acusados de ter um tom escapista e festivo, em contraponto à resistência à ditadura por outras vertentes da MPB. Destaque para “Um Índio” (Caetano), “Exotérico” (Gil) e “Fé Cega, Faca Amolada” (Milton Nascimento). Além do álbum, a turnê resultou também em um documentário dirigido por Jom Tob Azulay.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Cordas de Nylon ou Aço?
Bom, existe muitas teorias sobre ambos os tipos de violões, porém hoje vamos expor a todos vocês, fatos concretos sobre cada instrumento, para a partir daí, você decidir qual o melhor violão para você.
Eu vi muita gente que estava começando a tocar violão, comprar um violão com cordas de nylon e posteriormente trocar essas cordas de nylon por um jogo de cordas de aço… pois o som é mais alto
Isso com certeza é uma das piores práticas entre o pessoal que está começando nas aulas de violão, pois o violão de nylon foi feito para nylon como o de aço para o aço… tentar mudar isso, só vai danificar o seu instrumento musical.
Para quem está iniciando o curso de violão, o mais indicado é utilizar um violão com encordoamento de nylon, pois o nylon é mais leve para tocar, ao contrário das cordas de aço, que por serem mais pesadas, vão exigir do aluno mais força nos dedos para executar uma nota ou acorde.
Nota: Se colocarmos um encordoamento de AÇO, em tarraxas de plástico que são utilizadas em violões que utilizam cordas de nylon, além de empenar o instrumento (entortar o braço), a tensão que o aço vai fazer sobre as tarraxas, vai acabar destruindo elas podendo chegar ao ponto de arrancar o cavalete do corpo.
Mas saiba caro aluno, que o violão com cordas de nylon não serve apenas para quem está começando no curso de violão, ele é utilizado em diversos estilos musicais, como por exemplo a música clássica.

Violões com Cordas de Aço
Este modelo de violão é indicado para quem já tem uma certa experiência e deseja tocar violão com uma pegada mais forte, ou a proposta da música. Como você pode ver logo abaixo, as tarraxas deste violão são bem diferentes das tarraxas do violão de nylon.
Neste caso, se você tentar colocar uma corda de aço em um violão feito para utilizar cordas de nylon, você não corre o risco de estragar o instrumento… porém…. apesar de não ter risco de empenar o braço do violão, você dificilmente vai conseguir afiná-lo.

Exemplos de estilos e cordas: Aço (pop, rock, country, folk) Nylon (samba, choro, MPB, bossa)

ANIVERSARIANTES DA MÚSICA
- Stevie Wonder
- Peter Gabriel

quarta-feira, 8 de maio de 2013












Tim Maia Racional, Vol. 1 
é o quinto álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Tim Maia. Lançado em 1975 pelo selo Seroma (pertencente ao próprio Tim), Racional ficou marcado pelas letras de devoção à Cultura Racional — seita filósofico-religiosa com a qual Tim se envolvera na época — e pela sonoridade que remeteu a nomes do soul e do funk norte-americano, como Barry White, Marvin Gaye e George Clinton.
O álbum foi relançado no formato CD em 2006 pela gravadora Trama. Apesar do desgosto do próprio Tim Maia em relação ao álbum e às duras críticas recebidas na época de seu lançamento, Racional é tido como um dos melhores momentos da carreira do cantor, com os discos originais remanescentes tornando-se itens raros e de valor elevado. A revista norte-americana Rolling Stone, em sua lista dos 100 maiores discos da música brasileira, listou o álbum na 17ª posição. .
Paulinho Guitarra, que participou das gravações do disco, afirmou que as bases foram gravadas no final de 1974, mas a adesão de Tim à Cultura Racional fez com que o cantor mudasse as letras e os títulos das músicas. Essa conversão representou uma mudança significativa na conturbada vida pessoal do cantor, que parou de beber e usar drogas, algo que refletiu direta e positivamente na qualidade da sua reconhecidamente poderosa voz. Seu desencanto com a Cultura Racional, entretanto, fez com que Tim tirasse o álbum de circulação, tornandoRacional um disco raro, até seu relançamento em CD pela Trama, em 2006.
Tim Maia preparou durante um ano o material para um novo trabalho, e quando julgou terminado apresentou à gravadora Philips. Obteve a resposta de que deveria refazer o disco e voltar com uma outra proposta. O comportamento temperamental fez com que o cantor rompesse o contrato com a gravadora Phillips, e fundasse seu próprio selo, Seroma (que é uma sigla para Sebastião Rodrigues Maia, seu nome de batismo). A confecção do disco Racional está diretamente ligada à Cultura Racional, da qual havia se tornado um adepto. As letras encontradas no álbum fazem defesa e divulgação da obra o Universo em Desencanto (Cultura Racional), e traz também uma exaltação ao escritor, Manuel Jacinto Coelho na faixa "O Grão Mestre Varonil".
Após o lançamento do álbum, Tim Maia passou um bom tempo divulgando o livro Universo em Desencanto, inclusive enviou o livro para James Brown, Curtis Mayfield e John Lennon.


ANIVERSARIANTE DA MÚSICA - 08 de Maio
- Alex Van Halen (Batera do Van Halen)

domingo, 5 de maio de 2013

METRALHADORA  DO  LOBO
Nada. É assim que Lobão faz referência a si mesmo no título de seu novo livro, “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, uma compilação de ideias de Lobão sobre o Brasil e outras coisas mais. Se ele é o Nada do título, a Terra do Nunca é o Brasil, um país que, para o autor, não quer crescer — daí a referência à história de Peter Pan.
— A gente, brasileiro, nunca foi tão malandro, tão guarani-kaiowá [olha a polêmica aí], tão riponga, tão chulé como agora — avalia Lobão. — Você vê as ruas quebradas, as pessoas se divertindo com passatempos de quinta categoria, músicas que só podem causar atrofia no cerebelo e, na política, militantes que são a coisa mais cafona, mais rastaquera que há. É uma farofada: aquela coisa linguiça com cachaça, sandália de couro, barbicha... de última. Amamos a pobreza. O bom regime não é nivelar por baixo, na laje da Barbie. É justamente chamar todo mundo para a prosperidade. É ganhar o Nobel de Ciência, Literatura, Economia... Ou, então, vai ficar exportando bunda, axé, pagode, coisas de terceira categoria.
Não é todo mundo que Lobão acha de quinta categoria — ou algo parecido. Ele ressalva que conhece muitos jovens extremamente criativos:
— Quando eles são legais, são muito legais! Mas, em geral, o bundamolômetro está alto. Ou é o militante riponga, ou é o playboyzão que vai com a namorada com minissaia abajur de xoxota para o show do Luan Santana num puta carrão.
O novo livro de Lobão é lançado com expectativa, já que o primeiro, “50 anos a mil”, sua autobiografia escrita com Claudio Tognolli, vendeu 150 mil exemplares, foi indicado ao prêmio Jabuti e agora vai parar na tela grande.
— Vendi os direitos, vai virar filme — conta Lobão, que faz show hoje no Imperator, mas não se considera mais músico do que escritor. — A editora achou um sucesso o primeiro livro e me convidou para fazer o segundo.
Lobão, então, partiu da Semana de Arte Moderna de 1922 como tema para escrever o segundo.
— Eu queria falar sobre o fato de a Semana de 22 estar conectada com o Brasil de agora, com o porquê de a gente ser assim, baseado naqueles cânones: a preguiça, a precariedade, o mau-caratismo...
Depois de ler mais de 60 livros — incluindo biografias, publicações de Olavo de Carvalho, um autor claramente conservador, e relatos com pontos de vista de militares sobre a ditadura — Lobão chegou ao “Manifesto antropófago” de Oswald de Andrade (1890-1954).
— Percebi que eu tinha um diálogo com o Oswald: ele falava uma coisa, eu desdizia, eu tinha o que retrucar — diz Lobão, que acha que as ideias do autor não passam de um atraso, de nacionalismo barato e equivocado. — De positivo, só teve a vontade de mudar. O resto eu acho uma porcaria muito grande. Discordo em gênero, número e grau de tudo que ele fala. Digo a ele, por exemplo, “Oswald, você é guarani-kaiowá? Você é Andrade! Que é isso? É índio de butique, com penacho Chanel na cabeça? Que merda é essa?”
O tal diálogo póstumo em que Lobão discorda de Oswald de Andrade o tempo todo virou o último capítulo do livro (sim, ele escreveu primeiro o final do livro. Depois, veio o prólogo. Aí, conta Lobão, percebeu que precisava colocar capítulos entre uma coisa e outra, que ganharam nomes como “Vamos assassinar a presidenta da República?”, “Por que o rock continua errando?” e “Confesso a vocês: sou uma besta quadrada”). É, não sobrou só para a Semana de Arte Moderna:
— Naquele momento, percebi o seguinte: “Derrubando isso, eu derrubo o resto, todos os movimentos: Cinema Novo, Tropicália, Concretismo, MPB”. Tudo veio da Semana de 22.
Lobão continua o polemizador de sempre, mas, depois do passado de processos, prisões e fuga do país para escapar da polícia, cansou dessa vida e declara que não usa mais cocaína, maconha ou outras substâncias ilícitas.
— Estou adotando estupefaciantes que estejam dentro da lei. Bebo álcool, bebo uma cachacinha, mas não fumo mais maconha. Eu fumei e cheirei até eles caírem, até desistirem de mim — diz, referindo-se à polícia. — E outra coisa legal é que eu não sou viciado, nunca fui: tenho uma genética ótima e sempre usei tudo de uma maneira basicamente criativa.
Lobão explica que parou de cheirar cocaína porque tinha que ler os clássicos.
— Não tenho o menor trauma com o que eu fiz ou com a minha vida. Não sei se alguém cheira e depois vai ler, mas eu não conseguia. Nem ler, nem tocar. Então, no início dos anos 90, eu tinha muitos clássicos para ler e pensei: “Vou parar porque preciso ler e, se continuar, não terei concentração para isso”.
Morando em São Paulo há cinco anos, o músico se sente totalmente adaptado à cidade e diz sentir que nunca morou em outro lugar. Um dos motivos é a distância da maresia do Leblon, que estragava seus instrumentos e equipamentos, e agora não é mais problema. Como nunca teve muito contato com a filha, Júlia, que estuda moda e é fruto de seu casamento com Danielle Daumerie, o fato de morar longe dela também não pesou.
— Ela já está com seus 25 anos e está bem — diz o músico, que conta que, quando a menina nasceu, teve que sair do Brasil para evitar ser preso e depois se afastou da paternidade por divergências com Danielle. — A Justiça brasileira privilegia a mãe.
Lobão culpa a mãe de sua filha pela distância, mas sem se alongar no papel de vítima, algo de que tem ojeriza.
— Não tenho tempo para lamentar: eu me ocupo.
Danielle Daumerie, no entanto, mais de uma vez já rebateu a versão do músico e disse que Lobão era um pai ausente.
Mas, se a distância da filha não é um problema para sua lua de mel com São Paulo, a temperatura da capital paulista é outra vantagem:
— Não aguento calor. Fico mais burro, meu QI baixa.
O circuito de restaurantes de lá também conquistou o roqueiro.
— É uma Disneylândia gastronômica. Adoro, a gente vai a todos, desde o Frangó até o D.O.M. e o Dalva e Dito.
Outra marca paulistana que assimilou Lobão foi a São Paulo Fashion Week, em que o músico já se apresentou, no desfile da Reserva. Para Lobão, o rock tem muito de moda e design.
— Eu acho o rock and roll fashion. E é design. Fazendo rock, você dita mais comportamento do que qualquer outra coisa — acredita. — Mas o rock não floresce no Brasil por causa dessa malemolência. Nós somos meio minhóquicos, rebolativos, não temos paudurescência, virilidade. Temos asco de guitarra elétrica. Uma espécie de inveja do falo norte-americano.
Sentindo-se ótimo aos 55 anos, Lobão atribui isso ao rock (“é um convite ao frescor”). Mas, assim como de vários outros temas, Lobão já falou mal do rock, especialmente do heavy metal.
— Eu falo de sacanagem: digo que é igual a sertanejo, porque tem aqueles falsetes. Acho cafona, acho vascaíno. Eu gosto de hard rock: Led Zeppelin, Black Sabbath... Mas, do [grupo] Sepultura, eu gosto muito. Acho um metal mais chique. Eu gosto é de rock mais chique. E o rock me fez gostar de música clássica, de jazz.
Muitos tipos de música irritam Lobão, como o que ele considera a canção de protesto que está fora de seu tempo.
— Os Racionais estão pregando a luta armada, mas contra quem?! — diz. — É uma imbecilidade. Eu não suporto idiota, fico com urticária.
Indignado também com os artistas que não estão fora do mercado, mas aceitam dinheiro de impostos via Lei Rouanet, Lobão ficou surpreso quando sua mulher, Regina Lopes, inscreveu um projeto em seu nome e obteve aprovação para captar R$ 2 milhões.
— Fiquei puto, eu sou homem, visto calça, não sou um verme, como vou aceitar essa porra? Fiquei ofendidíssimo e não aceitei.
Porque, com tanta opinião, Lobão se diz o Nada do livro?
— Durante a minha vida toda, quando falo, sempre vem alguém dizer “Quem é você para opinar? Um drogado, roqueiro...”. Então, no livro, é como se eu dissesse: eu, enquanto nada, estou falando isso, e vocês, vão argumentar?”
Mas, então, o Nada do título não é um nada comum.
— Eu sou muito petulante.


Fonte: G1

ANIVERSARIANTE - 05 de Maio

Adele – 25 anos da cantora e compositora mais fofinha do Reino Unido. O sucesso fez Adele receber várias menções no Guiness Book, por ser a primeira mulher a ter ao mesmo tempo, dois singles ("Rolling in the Deep" e "Someone Like You") e dois álbuns (19 e 21) simultaneamente no top 5 das paradas britânicas, fato esse, que só a banda The Beatles tinham alcançado em 1964. Ela sendo a primeira artista a vender mais de 3 milhões de cópias de um álbum em um ano no Reino Unido e depois com o terçeiro lançamento do álbum, "Set Fire to the Rain", Adele se tornou a primeira artista da história a liderar a Billboard 200 consecutivamente 3 vezes no n° #1. Ela também superou recordes de cantores como Michael Jackson, Whitney Houston, Madonna e Beyoncé.

sábado, 4 de maio de 2013

JOHNNY B. GOODE 
(Chuck Berry)
Lançada em abril de 1958, “Johnny B. Goode” foi o primeiro  sucesso de rock and roll sobre o estrelato no rock and roll. Ainda é a maior canção de rock sobre a democracia da fama na música pop. E “Johnny B. Goode” é baseada em fatos reais. O personagem título é o próprio Chuck Berry – “mais ou menos”, como o próprio contou à Rolling Stone em 1972. “As palavras originais eram , é claro, “That little colored boy could play” (Esse garotinho de cor sabia tocar). Mudei para ‘country boy’ (garoto caipira) – ou não tocaria na radio. Berry tomou outras liberdades narrativas. Johnny veio de “deep down in Louisiana, close to New Orleans” (Nos confins de Louisiana, perto de New Orleans), diferentemente de Berry, de St. Louis. E Johnny “neve rever learned to read or write so well” (nunca aprendeu a ler ou escrever muito bem), enquanto Berry se graduou na escola de beleza. Mas a essência da história de Berry é autobiográfica. Em 1955 ele trabalhava num salão de beleza em St. Louis quando encontrou Muddy Waters, que o mandou para o co-fundador do selo, Leonard Chess. Em 1958 Berry já era o mais consistente gerador de sucessos do rock na roll depois de Elvis Presley. Ao contrário de Presley, Berry compunha seus clássicos. ‘Johnny B. Good’ é o exemplo da poesia de Berry em movimento. A base rola com a força de um trem de carga enquanto o dedilhado golpeado de Berry no refrão soa, como ele mesmo coloca, “like a ringing a bell” (como o toque de um sino) – a descrição perfeita de como uma guitarra de rock and roll pode fazer você se sentir no topo do mundo.
Em 1985, no primeiro filme da trilogia De Volta para o Futuro, o adolescente Marty McFly (interpretado por Michael J. Fox) em um baile justamente em 1955, toca esta música. Os produtores escolheram a música justamente por ser uma data de quando a música foi escrita e o filme se passava. Nesta parte do filme, Marty McFly ajuda o guitarrista frontend da banda da escola chamado "Marvim Berry". Após tocar a música romântica Earth Angel, todos pediram um bis ao garoto Marty, e no caso, ele escolheu uma "velha música" do lugar de onde ele vinha (1985). Quando tocava o som, Marvim Berry telefona para seu "primo" Chuck Berry e fala: "Sabe aquele novo som que você estava procurando? Então escute isto!". Uma grande piada, claro, que funcionou muito bem. A música não foi tocada de verdade por Michael J. Fox. Apesar de parecer que Michael J. Fox está realmente tocando uma guitarra, o supervisor musical Bones Howe contratou o professor de guitarra e músico Paul Hanson para ensinar Fox como simular todas as suas partes e fazer com que tudo parecesse realista, incluindo tocar com a guitarra atrás da cabeça. O músico veterano Tim May tocou as verdadeiras partes da guitarra com Mark Campbell fazendo o trabalho vocal em "Johnny B. Goode", com Hanson tocando a seção do começo do filme durante a cena com os testes para bandas. A canção foi incluída no "Voyager Golden Record", num disco fonográfico de 12 polegadas de ouro levado pela sonda Voyager como representação do Rock And Roll entre muitas outras realizações da humanidade.

Em março de 2005, a Q magazine colocou "Johnny B. Goode", no número 42 em sua lista das 100 melhores faixas de guitarra. Em 2008, a Rolling Stone a colocou em primeiro lugar na sua lista das 100 melhores músicas de guitarra de todos os tempos. "Guitar World" classificou a música em 12º lugar na "Maiores 100 solos de guitarra". A música é classificada atualmente como sexta melhor música de todos os tempos em uma lista de críticos no acclaimedmusic.net.
ANIVERSARIANTES - 04 de maio
Herbert Vianna - Apesar de não ser um bom vocalista compensa como bom guitarrista e compositor/letrista de grande qualidade. 
Lulu Santos - Oura grande figura do rock nacional e renomado compositor FM.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

SOMOS TÃO JOVENS
Maio será o mês de Renato Russo nos cinemas. Nesta sexta-feira (3) estreia Somos Tão Jovens, cinebiografia que flagra os anos de formação do líder da Legião Urbana, da adolescência até o início da vida adulta em Brasília. Já o último fim de semana do mês tem previsto o lançamento de Faroeste Caboclo, adaptação da quilométrica história de João de Santo Cristo.
Somos Tão Jovens é um lançamento ambicioso, o principal do fim de semana, com 550 salas.Faroeste Caboclo tem gerado muita expectativa entre os fãs, e não é apenas pela presença de Isis Valverde no elenco, como Maria Lúcia. Para o bem ou para o mal, mesmo há quase 17 anos de sua morte, Renato Russo continua a ser o maior ídolo do rock nacional - e o Legião uma das bandas que mais vende no País.
Se Somos Tão Jovens fizer o sucesso que se espera dele boa parte pode ser colocada na conta de Thiago Mendonça. O ator conseguir mimetizar os trejeitos de Renato Russo com delicadeza, sem exagerar nos gestos ou na fala. Ouvir Mendonça na tela é como assistir a entrevistas antigas de Renato, inclusive com a prepotência e segurança na voz de quem planejou desde muito cedo todos os passos que queria dar na vida.
Apesar de claramente ser uma homenagem, o filme não cai na simplicidade de retratar um Renato Russo acima do bem e do mal. Estão na tela o egoísmo de quem não tinha vergonha de usar os amigos para seu próprio interesse, o alcoolismo juvenil que o levava a pagar mico embaixo de janelas dos blocos de Brasília, a rebeldia de menino mimado, os ataques de estrelismo. Um retrato generoso de uma época bem distante do momento em que o mito suplantou o personagem que Renato criou para si.
No entanto, o filme é irregular e demora a engrenar, principalmente por tentar abranger, aos poucos, cada um dos elementos que criaram a persona Renato Russo. Partindo da epifisiólise, a doença rara que o deixou prostrado na cama por meses na adolescência - período em que devorou livros e discos como pastilhas de tic-tac -, e passando pela descoberta do punk nos semanários ingleses que lia na escola onde lecionava inglês, o longa vai juntando cada fato esparso como um quebra-cabeça que nunca se completa. 
A criação do Aborto Elétrico, ponto fundamental da origem do rock de brasília, é abordada meticulosamente, mas esbarra nas atuações forçadas de Bruno Torres, como Fê Lemos, e Sergio Dalcin, como André Pretorius - no filme chamado de Petrus. A paixão platônica do vocalista por Flávio Lemos e a crescente tensão entre ele e o baterista, no entanto, ficam nítidas na tela. Apesar de continuarem amigos, o rancor de Renato pelo fim da banda nunca se dissipou totalmente - quando a gravadora do Capital Inicial sugeriu que o grupo pedisse uma música a Renato para o terceiro disco, o compositor negou a canção na cara de Fê Lemos.

Um dos motivos do legado do Legião Urbana ter crescido com os anos provavelmente reside no fato de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá não terem abusado do espólio da banda. As constantes brigas com a família de Renato parecem ter diminuído - tanto a irmã do cantor como o filho do guitarrista fazem participações especiais no filme, por exemplo. Assim, mesmo que tardiamente, um dos grandes ídolos da música brasileira ganha as telas. Não deve converter novos legionários, mas nem precisa: as canções estão aí para isso.
Fonte: Terra

Aniversariante: JAMES BROWN
James Brown, foi um cantor, dançarino, compositor e produtor musical norte-americano reconhecido como uma das figuras mais influentes do século XX na música.
Em vida, vendeu pouco mais que 100 milhões de álbuns e é reconhecido como um dos maiores artistas de todos os tempos.
Como um prolífico cantor, compositor, dançarino e bandleader, Brown foi uma força fundamental na indústria da música. Deixou sua marca em diversos artistas ao redor do mundo, incluindo o Rei do Pop Michael Jackson.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Para quem se interessa por vinis raros, objetos de decoração retrô e afins, recomendo o espaço da minha querida Bianca Castilho.
VINTAGE - Retrô e Relíquias

O SOM DO SILÊNCIO
Simon compôs essa música como uma balada acústica, mas não vingou. Enquanto Simon estava na Inglaterra, Wilson, produtor de ‘Like a Rolling Stone’, pediu a membros da banda de Dylan que acrescentassem bateria e guitarra. A Columbia lançou a versão elétrica de ‘Silence’, que tornou-se um sucesso antes mesmo que Simon e Garfunkel a ouvissem. Foi escrita em fevereiro de 1964 pelo cantor e compositor Paul Simon. "The Sound of Silence" foi originalmente chamada "The Sounds of Silence" e foi intitulada dessa forma nos primeiros álbuns em que apareceu e no lançamento do primeiro single; apenas em compilações mais tarde seria renomeada "The Sound of Silence". Tanto no singular como no plural aparecem nas letras. 
Essa é para a Bia Vaz. 
YOU REALLY GOT ME
Kinks


Convencidos de que os dois singles anteriores da banda haviam ido mal porque tinham um som muito limpo, Os Kinks entraram no estúdio no verão de 1964 para gravar essa canção deliberadamente crua. Mas a gravação original ainda era limpa demais, e a banda teve que pegar emprestada 200 libras para cobrir o custo de outra sessão de estúdio. Dave Davies, o guitarrista, cortou o cone do auto-falante de seu amplificador com uma lâmina de barbear para conseguir o som sujo desejado para seu imortal e incandescente riff. “A música veio de um ambiente de trabalhadores”, relembrou Dave. Um mês mais tarde, a música, um proto-heavy metal, foi direto para o topo das paradas britânicas.